Dwayne Lafleur, fundador e CEO da Ezoic, publicou um excelente artigo, onde fala sobre o fim do AMP.
Segundo o site do projeto, o AMP é uma estrutura de componentes que podem ser utilizados para criar sites, stories, e-mails e anúncios que priorizam o usuário.
Na prática, o AMP sempre foi muito controverso.
Dwayne aponta: Google, o mecanismo de pesquisa mais dominante globalmente - usou essa posição dominante no mercado para encorajar publishers a adotarem tecnologia para que o Google pudesse armazenar e servir o conteúdo no domínio do Google.
Existe até um um processo de antitrust (mais um) contra a empresa por conta disso.
A novidade é que o Google anunciou que à partir de maio sites que passam no Core Web Vitals receberão um boost e serão qualificadas para estar no carrossel de notícias em destaque.
A atualização também dará fim ao tratamento especial para as páginas AMP.
Isso efetivamente significa que publishers não serão mais forçados a usar AMP e podem, em vez disso, fornecer experiências ricas e rápidas em seus próprios domínios.
É basicamente a boa e velha Web funcionando.
O artigo de Dwayne ainda comenta sobre o fato de que o objetivo declarado do AMP, de tornar a web mais rápida, pareça nobre, porém, o AMP também veio com o infeliz requisito de que publishers deixassem que Google armazene em seu cache o conteúdo, além de veicular o conteúdo em seus domínios, como google.com.
Na prática, por exemplo, quando alguém clica em um resultado de pesquisa da BrazilJS, não se acessa o site da BrazilJS, e sim uma cópia do conteúdo da BrazilJS no Google.
Saiba mais no artigo completo: https://www.lafoo.com/the-end-of-amp/